domingo, 17 de maio de 2009

Conceitos e alternativas para um mundo melhor

Imagem retirada do site:www.pcsaudavel.com


O conceito de meio ambiente e recursos naturais

O ambiente é o entorno do homem, o palco de suas ações, já ecossistema é um termo que vem da ecologia e compreende a idéia de sistema natural comandada por fluxos de energia e ciclos de materiais dos quais participam fatores do meio físico e biológico. Paisagem corresponde a natureza modificada pelo homem.
O termo ambiente vem ganhando destaque na mídia em virtude da crise ecológica planetária.
Quando tratamos de entender estes conceitos tem-se necessidade de compreender o que é recurso natural. Entendemos por este como conjunto das riquezas minerais, animais, vegetais e energéticas que constituem a parte essencial da economia de uma região, país ou continente.
De acordo com a lógica socioeconômica são meios úteis e que ao mesmo tempo são escassos mais necessários para a vida material dos homens. Os recursos naturais são finitos eles são produtos formados na natureza e que não se reproduzem ou recuperam.
O homem vem utilizando o ar, o ferro,os produtos agrícolas,os peixes sem se preocupar com a conservação destes.O ar, a luz, a paisagem são bens livres embora venham se tornando escassos devido a degradação ambiental.
É necessário pensar na possibilidade de escassez dos recursos naturais pois, a medida que ocorre o crescimento populacional aumenta-se o consumo de água, energia, uma maior produção de lixo,uma maior poluição do ar.O homem deve procurar formas de utilização consciente dos recursos naturais e buscar novas fontes de energia.As pesquisas já existem basta que os projetos saiam do papel e se tornem realidade.

Conservação da natureza e uso dos recursos naturais
Os homens primitivos tinham sua economia baseada na caça, na pesca e na coleta. Após a invenção de instrumentos e a descoberta de processos para aproveitar os metais, à atividade humana se tornou intensa porém, o homem ainda vivia de maneira simples sem grandes alterações ao ambiente.
Com o surgimento das práticas agrícolas o homem torna-se sedentário e sua ação sobre o meio ambiente se torna mais agressiva.
Nos anos 60 a preocupação com o meio ambiente surge como conseqüência do desenvolvimento industrial, da poluição e do crescimento das sociedades de consumo.
As causas genéricas que levaram à aceleração da degradação ambiental a partir dos anos 60 resumem-se em:
-As teorias econômicas dos anos 50 que preconizavam a maximização do benefício monetário, sem preocupação com a renovação dos recursos.
-O predomínio do interesse privado de curto prazo sobre o interesse público de longo prazo.
-A planificação e a questão fragmentária e setorial dos recursos naturais sem ter em conta suas interações com todos os níveis ecológico, social e econômico.
-A não inclusão do homem no ecossistema.

Conservação dos recursos naturais
Para conservação dos recursos naturais é necessário lembrar de dois princípios:
-Na natureza todos dependem de todos;
-O manejo dos recursos naturais tem sua melhor expressão no conceito de produção sustentada.
A conservação do meio ambiente pode ser expressa através da maximização das aptidões dos recursos e pela minimização do impacto produzido.
Uma questão que não pode ser esquecida é que o homem deve se integrar ao sistema ambiental.
O planejamento ambiental deve buscar o uso múltiplo do território e a reutilização como forma de aumentar o aproveitamento dos recursos naturais para satisfazer às necessidades da produção.

Tentativas de conservação e preservação da ambiental

Em 1973,o governo brasileiro criou a Secretária Especial de Meio Ambiente(SEMA), com função de atuar nos campos da pesquisa,do planejamento da coordenação e assessoramento no combate a poluição e na preservação da qualidade dos recursos hídricos.
No ano de 1981 o governo descentraliza a SEMA,criando órgãos e entidades da União dos Estados,Distrito Federal,Territórios e Municípios.Surge o IBAMA que entre outras funções é responsável pela política nacional de unidades de conservação.Um unidade de conservação é uma amostra do ecossistema brasileiro.
As Reservas ,Parque são formas de tentar conter o avanço humano que nos últimos anos só tem se preocupado em destruir a natureza.
Referência bibliográfica Geografia do Brasil de Jurandyr L. Sanches Ross
Post de Sheila de Araújo

Seca e Desertificação na Amazônia


Os fenômenos de seca e, consequentemente, de desertificação da Amazônia não devem ser tratados como algo impossível de acontecer. Com o gradual aceleramento dos efeitos de aquecimento global e o descontrole no desmatamento naquela região, o que se pode afirmar é que dentro de pouco tempo o Bioma Amazônico estará gravemente comprometido.
O fato é que a Amazônia de hoje, devido ao seu avançado estado de degradação, em nada se assemelha com a “Amazônia primeira, indígena, pré-colombiana”. E esse é um processo que vem de longa data. A destruição no meio ambiente da Amazônia está intimamente ligada à exploração econômica descontrolada da região para atender primeiramente ao capital. Esta situação se agravou com o progresso dos meios de transporte e com a implantação de tecnologia avançada na produção, agrícola e na pecuária extensiva. Vale ressaltar que um dos grandes vilões da Amazônia hoje se chama: soja. Mas esta é uma discussão para outro momento.
Contudo, todo esse flagelo da Amazônia pode ainda ser freado. Isso depende da conscientização do povo e do governo brasileiro. É preciso alertar, denunciar, policiar e adotar políticas públicas emergentes que garantam a integridade daquela região tão importante para a America do Sul e para o Brasil em especial, uma vez que corresponde a 59% do território nacional e abriga uma enorme biodiversidade e riquezas minerais de altíssimo valor econômico e estratégico.

Fontes:http://debatadesvendeedivulgue.com; http://svdjose.blogspot.com/.

Post de Alexandre Dias

Um dia do caçador....o outro do caçador.


Imagem retirada do site:www.vivaterra.org.br

O Brasil, um país de extensão continental, possui uma das mais ricas biodiversidades do planeta. Em seu território, é estimada a existência de 10% de todas as espécies existentes no globo, sendo que 60% dos anfíbios, 35% dos macacos e répteis e 10% das aves só ali são encontrados.
Os animais silvestres que habitam as matas e florestas Brasileiras estão literalmente com os seus dias contados, é que pessoas inescrupulosas estão dizimando a fauna brasileira, principalmente quando referimos à animais silvestres. O tráfico desses animais já é a terceira atividade criminosa que mais movimenta o dinheiro sujo no nosso planeta, as outras são o tráfico de drogas e o tráfico de armas, Dois bilhões de reais é a quantia que essas quadrilhas faturam por ano no nosso país com essa atividade ilegal e imoral.
Com uma extensão territorial quase continental, uma fiscalização precária e uma fauna diversificada, o Brasil se tornou um alvo fácil para os traficantes de animais silvestres, além de tucanos, araras, papagaios e peixes ornamentais, outros animais ocupam extensa lista de espécies exploradas pelo tráfico: são os macacos, sapos e cobras traficados principalmente com o propósito de compor pesquisa na área biomédica. Os peixes ornamentais, pássaros, besouros, borboletas e aranhas visam atender à grande demanda promovida por colecionadores.
. Este processo vem crescendo nas últimas duas décadas a medida que a população cresce e os índices de pobreza aumentam já que no Norte do Brasil Os animais são capturados ou caçados geralmente por pessoas muito pobres, são jovens e desempregados, lavradores ou pescadores que se ligam aos caminhoneiros, motoristas de ônibus e outros que transitam normalmente entre a zona rural e os médios e grandes centros urbanos. Nos centros urbanos, principalmente no eixo Rio - São Paulo são encontrados os médios traficantes que desempenham o papel de "ponte" com os grandes traficantes que atuam no mercado atacadista, voltado inclusive, para o tráfico internacional, passam por vários intermediários e são vendidos ou exportados.
Todos os anos mais de 38 milhões de animais selvagens são retirados ilegalmente de seu hábitat no país, sendo 40% exportados, cerca de 90% dos animais silvestres morrem logo depois de retirados de seu habitat, conforme dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), trocando em miúdos desses trinta e oito milhões de exemplares quase trinta e cinco milhões morrem ainda nos caminhões, aviões e barcos que os levam com destino á extinção.

Fonte: http://www.renctas.org.br/
http://www.ibama.gov.br/

Post de Macário Freitas Viana.

É importante saber!!!


Imagem retirada do site:www.simplescidade.com.br

Uma tonelada de papel reciclado poupa cerca de 22 árvores, economiza 75% de energia elétrica e polui o ar 74% menos do que se fosse produzido de novo já para fabricar uma tonelada de papel novo é preciso 10 a 20 árvores, 10 mil litros de água e 5 Mw.hora de energia, enquanto que para produzir uma tonelada de papel reciclado apenas é preciso uma tonelada e meia de papel velho, dois mil litros de água e 2,5 Mw.hora de energia.
Apesar de toda essa economia o que chama atenção é que o papel reciclado é mais caro que o papel branco. Agora será que as empresas de papel reciclado querem realmente que a população substitua o uso do papel branco pelo que elas produzem?

Post de Sheila de Araújo




Um modelo econômico destruindo o meio ambiente


Imagem retirada do site:www.dialogosuniversitarios.com.br

O homem em seu processo de construção, desconstrução e reconstrução do espaço geográfico, acaba provocando o agravamento de grandes problemas ambientais tão bem conhecidos por nós.
O modelo de desenvolvimento capitalista propõe o seguinte lema: ”produzir e fazer consumir mais para continuar produzir mais”. Sendo assim o homem como principal protagonista da história irá realizar as metas propostas pelo modelo já citado anteriormente.
Muito se fala em preservação ambiental, porém, satisfazer as necessidades capitalistas na maioria dos casos se torna mais importante do que cuidar do meio ambiente.
Poluição das águas, desmatamento de gigantescas florestas, aumento do lixo, maior consumo de água e energia e muitos outros são consequências de um modelo econômico que só procura enriquecer-se cada vez mais pouco se importando com a natureza.
As atuais sociedades de consumo que só se importam em sucesso medido pelo que consomem de bens e serviços ostentam roupas de grife, carros sofisticados, mansões, viagens ao exterior acabaram tornando-se parâmetros para medir o sucesso individual na sociedade. Aos que não têm oportunidades de adquirir o status social resta se conformar com sua situação,já muitos outros vão na busca incessante de uma melhor condição de vida procurando obter o que a classe alta tem de sobra.
O modelo de desenvolvimento vigente necessita cada vez mais dos recursos naturais. E como sabemos a TERRA não pode mais suportar civilizações como a dos Estados Unidos, Canadá, Japão, e alguns países da Europa Ocidental, em vista do grande consumo de bens materiais e do alto desperdício, estas sociedades não estão somente agredindo o seu ambiente mais o PLANETA todo.
Necessitamos buscar alternativas para uma melhor vivência na TERRA, pois como sabemos vivemos em um planeta dinâmico e atualmente este está respondendo as nossas ações. Não se pode pensar apenas nas sociedades atuais mais sobretudo nas gerações futuras.
Será que nossos filhos e netos saberão da importância das florestas, dos animais, das plantas ou só conhecerão através de livros. è preciso pensar seriamente sobre este assunto.
Texto baseado no banco de dados cedido gentilmente pelo professor de Macroambientes do espaço brasileiro da UESB João Phelipe Santiago.




Post de Sheila de Araújo

A expansão da soja no cerrado brasileiro




Arcos do desmatamento
Por Ezequiel Silva

Além do grande rio Araguaia, margeadas pelos rios Xingu e a oeste, irrigadas pelo Teles Pires, estão terras que podem ser consideradas a Mesopotâmia brasileira. Situadas numa zona de domínios do cerrado, mata de transição e floresta amazônica, a diversidade de povos, atividades econômicas e as paisagens produzidas por essas relações não poderiam deixar de ser diversas e deixar a região ainda mais fascinante.
No início da década de 1960 foi regulamentada e demarcada a reserva indígena do Xingu que tem uma área equivalente ao estado de Sergipe. A reserva situada a nordeste do estado de Mato Grosso reúne diversas etnias e se mostra como uma ilha de preservação ambiental, já que, as atividades desenvolvidas pelos indígenas são em sua maioria extrativistas o que possibilita uma biodiversidade ímpar na região. Adentrar a reserva é o mesmo que viajar no tempo e conhecer o Brasil descrito pelos primeiros documentos escritos sobre a exuberância das terras conhecidas a partir de 1500.
Viajar entre as cidades de Canarana, Vila Rica e Matupá no Mato Grosso é poder observar toda a diversidade da região. No ano de 2002 numa viagem de trabalho de três meses por todo aquele estado tive oportunidade de contemplar o desenrolar das relações cada vez mais diversas, mas paradoxalmente intrínsecas que se desdobram naquela região.
Quando se entra em Porto Alegre do Norte, Gaúcha do Norte e Canarana uma pergunta é natural estamos no Sul do Brasil ou no Centro Oeste? Do ponto de vista cultural e humano a região tem muito haver com o Sul do Brasil, mas o clima quente e úmido, a rara, mas ainda presente floresta amazônica, e, sobretudo, o batalhão de índios que invadem estas cidades todos os dias em busca de serviços diversos, mostram que se trata do Centro oeste.
A forte presença sulista (gaúchos, catarinenses e paraenses) na região é reflexo da política desenvolvida pelos governos militares nas décadas de 1960 e 1970 que visavam povoar aqueles estados promovendo a distribuição de terras. Muitos não se adaptaram devido ás dificuldades da então região inóspita devido às enormes distâncias de outros centros urbanos, a precariedade das comunicações e transportes, a florestas densas e além de tudo isso, terras que para chegar ao ponto de se produzir demandavam inúmeros gastos e dificuldades, primeiro com a derrubada das densas florestas e depois com a adequação dos solos ácidos e impróprios para a agricultura. Por outro lado, a região contava com inúmeros rios e nascentes, além das chuvas regulares que possibilitariam produções em larga escala desde que o obstáculo das florestas e dos solos ácidos fossem vencidos. Bem, muitos não resistiram às dificuldades e voltaram para o sul, outros enfrentaram o desafio e com a força de seu trabalho fizeram nascer cidades e riqueza.
Sorriso, Sinop, Colider, Canarana, Porto Alegre do Norte e inúmeras outras cidades do chamado Nortão do Mato Grosso, nasceram assim e são reais exemplos de força trabalho e luta de homens e mulheres de respeito e valor. Porém, a soja, o milho, o gado, em fim, as riquezas produzidas pela próspera região e que hoje empurram para cima o crescimento do país tem o seu lado ruim.
Quando se fez necessária a derrubada da floresta para o plantio de soja e milho, e também pastos para o gado, naturalmente, aquela madeira retirada não seria desperdiçada e assim surgiram madeireiras que comercializavam a madeira oriunda das matas derrubadas. Quando a região se consolidou como a nova fronteira agrícola do Brasil e muitas das dificuldades como estradas, comunicações e transporte começaram a serem superadas, mais e mais pessoas se dirigiram para a agora próspera região. Cada um queria sua parte no novo Eldorado brasileiro, isso agravou problemas sérissimos como a derrubada de florestas que deu origem a mais madeireiras, as queimadas que em muitos períodos do ano deixam o ar irrespirável, a grilagem de terras, entre muitos outros. Automaticamente agravou-se a Questão Ambiental e a Questão Agrária, consubstanciadas na destruição de florestas e cerrado, e nas lutas pela terra e exploração de trabalhadores rurais. Mato Grosso é hoje um dos estados que lideram as denuncias de trabalho escravo.
A fronteira agrícola avançou pela floresta e pelo cerrado da região, o que representa uma enorme ameaça de desastre ambiental. Rios como Teles Pires, Juruena, Tanguro e Culuene que formam o Xingu, tem suas nascentes no cerrado e estão ameaçados pela expansão da agropecuária que destrói as matas ciliares e ameaça a subsistência das nascentes desses rios.
Em meio a essa situação por um lado geradora de divisas para o Brasil e por outro catastrófica do ponto de vista ambiental, o fato é que, a sociedade e o poder público brasileiros estão diante de uma difícil situação: expandir ainda mais a fronteira agrícola nacional pondo em risco todo um sistema ambiental sustentado pelos rios do cerrado e assumir o ônus de uma catástrofe cujas proporções são incalculáveis, ou parar com a devastação enquanto é tempo e manter as áreas exploradas só até onde já estão? Eis uma questão complicada de se resolver já que uma das pessoas que poderia ajudar a buscar uma solução, o governador de Mato Grosso desde a eleição de 2002 é ninguém menos que Blairo Maggi o rei da soja.
Pois bem, num ambiente de riquezas econômicas, devastações ambientais e todo o emaranhado de relações que se desenrolam naquele pedaço do país uma ilha verde resiste. O parque indígena do Xingu permanece com sua reserva de mata nativa onde diversos povos resistem à destruição vizinha. É realmente impressionante a diferença da vegetação exuberante existente dentro da reserva e o que se observa fora dela. Saindo de São José do Xingu com destino a Matupá o viajante cruza cerca de oitenta quilômetros por dentro do parque, aproximadamente quarenta na margem leste e quarenta na margem oeste do rio. No ponto de travessia situado no centro da reserva há uma aldeia onde funcionam escolas e cerca de quinhentos metros adiante está o Rio Xingu. Lá não há ponte e a travessia é feita em uma balsa pertencente aos índios que obviamente cobram pelo serviço, mas o privilégio de transitar por um lugar maravilhoso como aquele vale o preço. Porém, o Xingu, embora com sua exuberância e preservação, é ameaçado pela devastação supracitada já que as nascentes de seu rio, como já foi dito, estão em áreas de plantio de soja e portanto, a drenagem é ameaçada pela destruição das matas ciliares. Num mundo tão interligado é preciso que se pesem bastante todas as decisões a serem tomadas, uma vez que, do ponto de vista ambiental, uma mudança em um local afeta muitos outros.
No caso específico da região do Xingu uma decisão precisa ser tomada. Continuar a expansão da lavoura de grãos destruindo a natureza e assumindo o risco de provocar uma tragédia ambiental cujas proporções não podem ser medidas? Ou, buscar outras alternativas econômicas para que o equilíbrio ambiental possa ser mantido sem catástrofes provocadas pelo homem? Eis uma questão urgente para o debate de todos, sociedade civil e poder público.
Post de Ezequiel Silva

domingo, 10 de maio de 2009

Alternativas para preservação da Amazônia


Imagem retirada do site:www.labin.unilasalle.edu.br

AMAZÔNIA - PARQUES NACIONAIS

No Brasil criou-se o primeiro parque nacional em 1937. Atualmente no país existem 62 parques nacionais, muitos deles situados na região amazônica. Os parques nacionais, por possuírem uma enorme biodiversidade, são áreas de grande importância biológica, geologia e geográfica.
A região amazônica abriga uma significativa parcela desses parques, que estão localizados em praticamente todos os estados dessa região. O parque nacional do Tumucumaque representa a maior unidade de conservação de floresta tropical do mundo e está localizado no estado do Amapá e do Pará.
Nessa região existem florestas de alto porte com cobertura uniforme como, por exemplo, a maçaranduba e a mandioqueria, florestas consideradas de baixo porte com a presença de faveiras e matamatás, além de vegetações como arbustos e gramíneas. A fauna também é bastante rica e o parque abriga nascentes de rios importantes como o Oiapoque e o rio Araguari que fornece água e energia para o estado do Amapá.
No parque é possível destacar também a presença de morros residuais (inselberg) e solos com baixa fertilidade natural. Região pouco povoada e que por isso ainda conserva a sua biodiversidade.
O Parque Nacional do Jaú também e destaque na região amazônica. É considerado patrimônio natural mundial pela UNESCO e está situado no Estado do Amazonas, a 220 km de Manaus. Esse parque possui mais de 400 espécies de plantas e algumas delas só foram encontradas nessa região. Assim como o anterior, o Parque Nacional do Jaú ainda não sofreu impactos da ação humana que possa colocar em risco a sua conservação.
No estado do Amapá e do Amazonas, além desses dois parques existem ainda o Parque Nacional do Cabo Orange e os Parques Nacionais Campos Amazônicos e do Pico da Neblina, respectivamente.
Nos outros estados da região podem ser destacados os seguintes parques nacionais: Parque Nacional do Viruá e do Monte Roraima (Roraima); do Pacaás Novas e da Serra da Cutia (Rondônia); da Serra do Divisor (Acre); da Amazônia (Amazonas/Pará); do Araguaia (Tocantins); Nascentes do Rio Parnaíba (Tocantins/Piauí) e os Parques Nacionais Lençóis Maranhenses e Chapadas das Mesas (Maranhão).
Os parques nacionais foram criados com o objetivo de preservar os ecossistemas e sua biodiversidade, possibilitando a pesquisa científica e também atividades relacionadas à recreação e ao turismo ecológico sem que ocorra a destruição do bioma. Nesse sentido o Brasil possui diversas categorias de unidades de conservação que permite, ainda que precária essa preservação.
Post de Wanderléya Freitas

A importância de um recurso natural

Imagem retirada do site:www.infantario-louros.com

A água

A água é um recurso natural de importantíssimo para todos. Sem ela, seria impossível a vida do homem, dos animais e das plantas. É um bem público onde todos têm o direito ao seu uso, cabendo ao Estado garantir a sua qualidade e a sua justa distribuição.
A poluição dos mananciais hídricos, a utilização em grande escala da água para a irrigação e a falta de preservação das nascentes dos rios e matas ciliares (aquelas que se situam às margens de rios e lagos) causam a escassez da a água.
A escassez de água já ameaça grande parte da humanidade. E, enquanto muita gente a desperdiça, mais de 1,5 bilhão de pessoas estão sem água no mundo.
A poluição dos cursos d’ água se agravou com o advento das construções das redes de esgotos sanitários. Isto ocorreu após a “reforma sanitária” iniciada na Inglaterra em 1847, a qual introduziu a uso generalizado da descarga hidráulica nos vasos sanitários, ligando – se aos sistemas de esgotos os quais diretamente ligados aos rios.
Outro problema importante é a má distribuição da água doce do mundo. Enquanto alguns lugares têm fartura de água, ela é escassa e faz muita falta em outros. Alguns países, como o Egito e Arábia Saudita, sofrem com a seca que prejudica as plantas, os animais, a saúde e a sobrevivência da população.
O Brasil detêm 12% das reservas de água doce do mundo, que possui o maior reserva de água subterrânea do mundo, o Aqüífero Guarani. Ele ocupa uma área de 1,2 milhões de Km ², estendendo – se pelo Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina.
É visível com a água é má distribuída em nosso país. Na região Norte, com 7% da população, possui 68% da água do país, o Nordeste com 29% da população possui 3% da água do país e o Sudeste com, 43% da população conta com 6% da água do país.
A região Nordeste sente os efeitos de falta d’ água, o aumento da temperatura aumenta a evaporação da água e ao mesmo tempo, a demanda para o consumo humano e para irrigação deverão afetar ainda mais a disponibilidade hídrica na região. Isso tudo, sem contar as alterações provocadas pela ocupação humana, com assoreamento, desmatamento, e perda da qualidade da água.
Começamos a perceber que a água doce, em condições de atender aos diversos usos do homem, está se tornando um recurso difícil de se garantir. Com o crescimento da população, a procura pelo precioso líquido é cada vez maior, aumentando, consequentemente, os tipos de usos de água. Precisamos usar a água com muito cuidado para que sempre possamos encontrá -la disponível, em quantidade e qualidade para os nossos usos.
Post de Moane Gusmão

O Futuro das Florestas brasileiras


Imagem retirada do site:www.eurofarma.com.br

O FUTURO DAS FLORESTAS TROPICAIS

A Amazônia ocupada em grande parte por índios, populações ribeirinhas e seringueiras ainda pratica o extrativismo e uma agricultura de baixo impacto ecológico sobre as florestas. Entretanto, atualmente, a floresta vem sofrendo com as ações humanas de grande impacto como exemplo podemos destacar: a pecuária,a mineração,a extração da castanha,a caça e a comercialização de peles de animais sem falar do tráfico clandestino dos mesmos,estas ações tem destruído a flora e a fauna da floresta aceleradamente.Os desmatamentos para criação de latifúndios agropecuários substituem as florestas por pastos.Projetos como Grande Carajás e Jarí,a exploração mineral e hidrelétricas são fontes de impactos ambientais em âmbito regional.

DESTRUIÇÕES PROVOCADAS PELOS PROJETOS AGROINDÚSTRIAIS
Destruição da biodiversidade- O desmatamento elimina uma variedade de espécies muitas vezes desconhecidas. Sem falar da implantação da monocultura.
Destruição do solo- A retirada da floresta rompe com o sistema natural de ciclagem de nutrientes. Os solos também deixam de ser protegidos da erosão pelas chuvas.
Mudanças climáticas- A destruição das florestas elimina a fonte de vapor d’água na atmosfera que é responsável pelas condições climáticas regionais.
Doenças- As monoculturas implantadas na região amazônica estão mais expostas a pragas e doenças. Sem falar da utilização de inseticidas e agrotóxicos que destroem que destroem ainda mais a diversidade de espécies e a poluição dos mananciais hídricos.
O Futuro
A destruição da floresta está relacionada com os problemas agrários que são frutos de um modelo de desenvolvimento associado na concentração de capitais em terras. sem falar da nossa conhecida monocultura e do extrativismo mineral.
As políticas de desenvolvimento da Amazônia baseadas na exportação de nossas matérias-primas extraíram para esta região grandes projetos ligados a mineração que provocaram o desmatamento e a construção de hidrelétricas e estradas e uma urbanização caótica.
Os mesmos empresários que implantaram seus empreendimentos na região amazônica serão aqueles que irão abandonar a floresta no momento que a extração da matéria-prima não satisfazer seus lucros.
Serão como nossos colonizadores portugueses, que exploraram o pau-brasil e depois procuraram outras fontes de exploração.
Apesar de vivermos no século XXI, o Brasil ainda apresenta características da época colonial.


Referências bibliográficas:Geografia do Brasil.ed.1.reimpr.-São Paulo:Editora da universidade de São Paulo,2003.-(Didática:3)Vários autores.


Post de Sheila de Araújo

O que é Amazônia?


Imagem retirada do site:economiafreak.wordpress.com

A Amazônia é uma bacia hidrográfica que se estende da cordilheira andina e avança por todo o Norte do Brasil. A imensa floresta amazônica se estende pela Guiana Francesa, Suriname, Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia.
A floresta pluvial que cobre grande parte dessa área tem seus limites, no Brasil definidos pelas caatingas do nordeste que formam uma transição com a vegetação conhecida como Zona dos Cocais. A partir dos cerrados do Centro-Oeste a floresta se separa por uma extensa faixa de matas secas.
A bacia amazônica se formou numa sequência de eventos geológicos muito antigos, de mais de 420 milhões de anos, na era paleozóica.
A grande floresta amazônica está situada em regiões onde precipitação está acima de 1800-2000 mm.
A Amazônia apesar de clima quente não apresenta temperaturas altas, mas temperaturas médias durante o dia e a noite e ao longo do ano.
Fatores como temperaturas constantes e precipitações elevadas favorecem a exuberância da vegetação amazônica. Nas proximidades de Santarém existe uma região mais seca que acaba interrompendo a distribuição de muitas espécies de árvores criando uma floresta úmida oriental bem diferente da ocidental.A grande diversidade da floresta amazônica ainda não é conhecida completamente,mais pode ser dividida em três grupos:as matas de terra-firme,as matas de várzea e os igapós.O desenvolvimento destes grupos irá depender do regime de inundação dos rios.
Nos igapós ou matas inundadas, a floração coincide com as enchentes de verão. Onde a precipitação é mais distribuída, a floração ocorre ao longo do ano.
A floresta amazônica rica em biodiversidade ainda é pouco conhecida. Os indígenas,ribeirinhos e seringueiros que vem revelando para ciência um grande número de espécies até então desconhecidas.
A Amazônia possui a maior parte da terra-firme com altitudes abaixo de 200 m, com as seguintes unidades e relevo e cobertura vegetal (Shubart, 1983)
1-Planícies de inundação- Compreendem as várzeas e igapós que são terrenos geologicamente mais jovens da Amazônia. São formados por sedimentos acumulados nas áreas de inundação dos rios e na região coberta pela vegetação de pântano.
2-Terraços pleistocênicos- São terrenos sedimentares formados quando o nível de base dos rios era mais alto, durante os períodos interglaciais, pois o mar já esteve 15 m acima do nível atual há cem mil anos.
3-Planalto amazônico- Toda a área formada pelos sedimentos argilosos que são terrenos com altitudes de 150 a 200m.
4-Escudos Cristalino-Terrenos mais antigos que limitam a bacia ao norte e ao sul.

As florestas
Na Amazônia existem florestas de inundação e florestas de terra-firme.As florestas de inundação são divididas em matas permanentemente inundadas e florestas de inundação periódica.Existem ainda na região litorânea,os manguezais que são inundados pela marés.
Mata de Igapó
Característica de solo alagado, de terrenos baixos próximos aos rios. o solo e a água dos igapós são ácidos.Sua vegetação é verde e as árvores chegam a atingir 20 m de altura.Nos igapós encontramos a vitória-régia que atinge até 40 cm de diâmetro.Alguns igapós podem secar em certos períodos do ano dando origem a praias arenosas.
Mata de Várzea
Cobre 55 mil (quilômetros quadrados) da região amazônica. Localizam-se sobre terrenos periodicamente alagados.Em áreas mais alagadas assemelha-se aos igapós nos menos alagados(altos)se parece com a vegetação de terra-firme.
Muitas plantas da várzea são utilizadas pelos seringueiros e por índios para a produção de borracha.
Matas de Terra-Firme
Característica de terras mais altas abrange 90% da área total da bacia amazônica. As árvores são altas(60-65m) e no altos de suas copas é retido 95% dos raios solares tornando o interior da floresta escuro e úmido.
A Vida na Floresta
As florestas amazônicas são auto-sustentáveis. Para a formação da biomassa, elas necessitam de uma alta taxa de fotossíntese e da disponibilidade de nutrientes.Uma curiosidade sobre a floresta,é que ela não vive dos nutrientes do solo já que estes apresentam baixa fertilidade.A floresta amazônica vive sobre o solo,realizando a ciclagem dos nutrientes no qual a fonte alimentar são estoques de solo.
Referências bibliográficas:Geografia do Brasil-4.ed.1.reimpr.-São Paulo:Editora da Universidade de São Paulo,2003.-(Didática;3)Vários autores.

Post de Sheila de Araújo