Imagem retirada do site:www.antt.gov.br
Embora a companhia Vale do Rio Doce em campanhas publicitárias milionárias procura amenizar as causas do impacto ambiental causada na grande área que vai de Marabá, estado do Pará até o litoral do maranhão, ocupando grande faixa da selva amazônica, a ferrovia de sua propriedade que corta esse trecho é uma das principais responsáveis pela degradação em toda a extensão dessa área, segundo a Vale ela já plantou mais árvores do que derrubou isso só serve de consolo para a própria mineradora, por que todos sabem que não é a mesma coisa, por que não foram derrubadas apenas árvores mas sim foi destruído todo um ecossistema. Essa faixa de terra foi criada na época em que os governos militares incentivavam o povoamento da Amazônia a qualquer custo.
Com o programa Grande Carajás, que tem uma área de 900 mil quilômetros quadrados e uma riqueza mineral incalculável: a maior jazida de minério de ferro do planeta, avaliada em torno de 18 bilhões de toneladas de alto teor (66% de ferro). Na verdade a Serra dos Carajás não se trata de uma jazida isolada, mas sim de uma riquíssima província mineral. Lá, segundo estudos, podemos encontrar cobre ouro, prata, bauxita, manganês, estanho, quartzo, etc.
O Programa Grande Carajás, cuja área é de 900 mil quilômetros quadrados, teve início em 1981. Administrados pela ex-estatal Vale do Rio Doce proprietária dos direitos de exploração mineral e também da ferrovia de 800 km de extensão. Do outro lado está a população pobre da região contrastando com toda essa riqueza. Uma das materializações da contradição está também na grandiosidade do trem que, com seus vagões carregados , corta locais miseráveis, enquanto o trem viaja carregando a riqueza da região, ao vê-lo passar estão as pessoas em suas precárias casas de madeira, ruas sem nenhum calçamento, esgoto a céu aberto, crianças maltrapilhas de pé no chão. O caos social é explícito em cidades próximas ao complexo de Carajás, como Parauapebas, Canaã dos Carajás, Curionópolis e Eldorado dos Carajás. Em meio a esses contrates estão os conflitos sociais, as lutas pela posse e pela exploração dos espaços que ainda não foram destruídos são acirradas entre madeireiros, castanheiros posseiros e fazendeiros e acentuados pela garimpagem de ouro em Serra Pelada, uma região do estado do Pará que se tornou conhecida em todo Brasil durante a década de 1980 por ter sido aberto o maior garimpo a céu aberto do mundo.
Esses impactos negativos foram acentuados pela ausencia de um plano de ocupação do solo e o crescimento acelerado de cidaes como, Marabá no Pará e Imperatriz, no Maranhão e o baixo padrão de urbanização das cicades que envolvem a Serra de Carajás e também da rústica urbanização das vilas que abastecem aos garimpeiros de Serra Pelada.
A pressão de políticos regionais para soluções que resultem em beneficio próprio de familiares ou de amigos somando a conivência do estado que prioriza o capital em detrimento á vida e dá cobertura à violência praticada contra as classes sociais mais “fracas” deixam ainda mais dúvidas de quando esses problemas serão resolvidos.
Referência bibliográfica:
Com o programa Grande Carajás, que tem uma área de 900 mil quilômetros quadrados e uma riqueza mineral incalculável: a maior jazida de minério de ferro do planeta, avaliada em torno de 18 bilhões de toneladas de alto teor (66% de ferro). Na verdade a Serra dos Carajás não se trata de uma jazida isolada, mas sim de uma riquíssima província mineral. Lá, segundo estudos, podemos encontrar cobre ouro, prata, bauxita, manganês, estanho, quartzo, etc.
O Programa Grande Carajás, cuja área é de 900 mil quilômetros quadrados, teve início em 1981. Administrados pela ex-estatal Vale do Rio Doce proprietária dos direitos de exploração mineral e também da ferrovia de 800 km de extensão. Do outro lado está a população pobre da região contrastando com toda essa riqueza. Uma das materializações da contradição está também na grandiosidade do trem que, com seus vagões carregados , corta locais miseráveis, enquanto o trem viaja carregando a riqueza da região, ao vê-lo passar estão as pessoas em suas precárias casas de madeira, ruas sem nenhum calçamento, esgoto a céu aberto, crianças maltrapilhas de pé no chão. O caos social é explícito em cidades próximas ao complexo de Carajás, como Parauapebas, Canaã dos Carajás, Curionópolis e Eldorado dos Carajás. Em meio a esses contrates estão os conflitos sociais, as lutas pela posse e pela exploração dos espaços que ainda não foram destruídos são acirradas entre madeireiros, castanheiros posseiros e fazendeiros e acentuados pela garimpagem de ouro em Serra Pelada, uma região do estado do Pará que se tornou conhecida em todo Brasil durante a década de 1980 por ter sido aberto o maior garimpo a céu aberto do mundo.
Esses impactos negativos foram acentuados pela ausencia de um plano de ocupação do solo e o crescimento acelerado de cidaes como, Marabá no Pará e Imperatriz, no Maranhão e o baixo padrão de urbanização das cicades que envolvem a Serra de Carajás e também da rústica urbanização das vilas que abastecem aos garimpeiros de Serra Pelada.
A pressão de políticos regionais para soluções que resultem em beneficio próprio de familiares ou de amigos somando a conivência do estado que prioriza o capital em detrimento á vida e dá cobertura à violência praticada contra as classes sociais mais “fracas” deixam ainda mais dúvidas de quando esses problemas serão resolvidos.
Referência bibliográfica:
A’b’Sáber,Aziz Nacib-A Amazônia: Do discurso à práxis-2ª ed-São Paulo:Editora da Usp,2004.
Post de Macário Viana
como podemos viver no mundo tão egoista?
ResponderExcluirQue as pessoas que tem uma boa vida, mas não lembra de quem passa por necessidades as vezes sem ter o gosto de ter um bom prato de comida para oferecer para seus filhos,por que não tem um bom emprego.Por que tem tem esses empregos so emprega pessoas qualificadas e não lembra que invadiram os espaços de algumas pessoas que viviam de plantar e colher apenas alguns poucos alimentos que dava pelo menos para o sustento.